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Entenda o poder das Redes Sociais nas eleições Municipais

As eleições municipais de 2024 foram marcadas pela força das redes sociais na comunicação dos candidatos. Mas será que todos souberam utilizar essas plataformas de forma estratégica? Neste post, vamos discutir como a segmentação de público e as etapas do funil de marketing podem fazer a diferença na campanha, garantindo que a mensagem certa chegue ao eleitor certo.

Nos últimos anos, as redes sociais deixaram de ser apenas um meio para interação entre amigos e se tornaram verdadeiros campos de batalha para a política. Candidatos municipais utilizaram o Instagram, Facebook e TikTok para atingir seus eleitores com mensagens rápidas, vídeos curtos e publicações que falavam diretamente com a comunidade.

A grande questão é: será que essas campanhas souberam usar essas plataformas de maneira estratégica e consciente?

Uma das maiores falhas de campanhas políticas nas redes sociais é não conhecer profundamente seu público-alvo. Muitos candidatos caíram na armadilha de postar conteúdo sem direção, tentando alcançar todos, mas sem impactar ninguém de forma significativa. Diferentes plataformas atraem diferentes grupos demográficos. No Facebook, a audiência tende a ser mais velha, enquanto no TikTok, o público jovem é predominante. Entender esse comportamento é o primeiro passo para garantir que a mensagem chegue da maneira correta.

O marketing digital tem uma estratégia básica chamada funil de vendas, que também pode ser aplicada no contexto eleitoral. Ele se divide em três fases principais:

  1. Conscientização: Nesta fase, o objetivo é alcançar o maior número possível de pessoas e aumentar a visibilidade do candidato.
  2. Engajamento: Aqui, o foco é se conectar de forma mais profunda com o público.
  3. Conversão: O momento decisivo. Nessa etapa, o candidato precisa de uma chamada para ação clara: voto consciente.

Muitos candidatos erraram ao não planejar essas etapas e postar apenas conteúdo genérico, o que não converte de maneira eficaz. Trabalhar cada fase do funil é crucial para garantir uma campanha coesa.

Outro ponto essencial é a conscientização sobre o tipo de conteúdo compartilhado. Em tempos de fake news, o eleitor está cada vez mais atento a postagens duvidosas e promessas exageradas. As redes sociais exigem transparência e consistência. Os candidatos que conseguiram passar mensagens honestas e mostrar quem são de fato tiveram um engajamento maior e mais genuíno. A presença digital forte e estratégica pode ser o diferencial entre o sucesso e o fracasso de uma campanha.

A eleição de 2024 mostrou que o marketing político mudou. Não basta mais estar presente nas ruas; é preciso estar presente nas redes sociais, com planejamentoestratégia e mensagens claras. Afinal, uma publicação certeira pode ser o voto que faltava para garantir uma vitória.

Te vejo no próximo post!

Abraços, Belle Martins.

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